Espaço de discussão e reflexão sobre a experiência do olhar e suas reverberações no corpo na construção/remontagem do espetáculo de dança contemporânea "feche os olhos para olhar" da desCompanhia de dança.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sobre o chá. Sobre descondicionamento.

Como ver melhor o entorno?
desacelerando o passo (alteração do tempo), distendendo o gesto (zoom), dilatando as pupilas (dar atenção) dos que, as vezes, usam tapa-olhos imaginários. (trecho da critica de Carlinhos Santos do evento Interação e Conectividade IV)

Alteração do tempo, zoom e atenção, são minhas anotações. Acredito que são elementos importantes para nossa discussão. Vi nesse trecho aquilo que procuramos entender na cena do chá.

beijos Cintia Napoli

Tradução: "Weird Fishes/Arpeggi" - RadioHead

Nossa, fiquei curioso em saber a letra da música da cena do transporte e fui pesquisar. Que lindo!!!
Amei!   Yiuki http://letras.terra.com.br/radiohead/1100758/traducao.html

“Peixes Estranhos/Arpejo” - RadioHead

No mais profundo oceano
No fundo do mar
Seus olhos,
Eles me deixam...
Por que eu deveria permanecer aqui?
Por que eu deveria permanecer?
Eu seria louco em não seguir
Seguir suas instruções
Seus olhos,
Eles me deixam...
Despertam-me para fantasmas
Eu sigo para a borda da terra
E diminuo
Todos partem
Se eles têm a chance
E essa é a minha chance
eu fui devorado por minhocas
peixes estranhos...
trazidos à superfície abocanhados por minhocas
peixes estranhos...
peixes estranhos...
peixes estranhos...
eu tocarei o fundo!
eu tocarei o fundo e escaparei!
escaparei!
eu tocarei o fundo!
eu tocarei o fundo e escaparei!
escaparei!

“Weird Fishes/Arpeggi” -

In the deepest ocean
The bottom of the sea
Your eyes
They turn me
Why should I stay here?
Why should I stay?
I'd be crazy not to follow
Follow where you lead
Your eyes
They turn me
Turn me on to phantoms
I follow to the edge of the earth
And fall off
Everybody leaves
If they get the chance
And this is my chance
I get eaten by the worms
Weird fishes
Get towed by the worms
Weird fishes
Weird fishes
Weird fishes
I'll hit the bottom
Hit the bottom and escape
Escape
I'll hit the bottom
Hit the bottom and escape
Escape

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Morro todos os dias…

“Eu morro todos os dias e por isso que eu vivo.” Nazareno
Adoro a frase acima, creio que o olhar tem muito haver com a morte. Precisamos morrer a todo momento para que outros universos se iluminem. Yiuki

Corrente de energia

Só podemos estar em harmonia com o todo, no dia que percebemos que somos canais de energias e que nessas passagens possuímos o poder de mudá-las. Somos canais das emoções, matérias e de conhecimentos. Tudo que chega uma hora precisa ser repassado para frente. O egoísmo aprisiona a energia e nós faz mal, pois ela foi feito para circular. Nós, seres humanos, possuímos o livre arbítrio de mudar o percurso e a forma das energias quando compreendemos as regras universais e divinas. Toda ansiedade e a dor nascem quando não aceitamos esse aprendizado. Yiuki

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Enxergar o ser humano antes de tudo

Antes ser um bailarino profissional, sou amante da cultura.
Antes disso, um filósofo, um civil, um homem; e acima de tudo um ser humano. Aprendi que precisamos ver o ser humano que está atrás de todas as qualificações de uma pessoa (status, conhecimento, dinheiro e beleza).
P.S.¹ Como diz meu professor de filosofia da Nova Acrópole: Enxergar no mendigo o humano existente nele.
P.S.² Precisamos ser uma boa pessoa para sermos um ótimo profissional.

domingo, 15 de agosto de 2010

Escutar

Escutar é entrar no ritmo e movimento da razão e do coração dos demais. Délia Steinberg Guzmán
Oi des!
Uma pequena reflexão sobre intervenção urbana. Se vocês tiverem outras colocações, serão bem-vindas.

Por meio do uso de práticas que se confundem com as da sinalização urbana, da publicidade popular, dos movimentos de massa ou das tarefas cotidianas, o artista através da intervenção urbana pretende abrir na paisagem pequenas trilhas que permitam escoar e dissolver o insuportável peso de um presente cada vez mais opaco e complexo. Mais do que marcos espaciais, a intervenção urbana estabelece marcas de corte. Particulariza lugares e, por decupagem, recria paisagens.

beijos
Cintia Napoli

domingo, 8 de agosto de 2010

uma frase sobre um olhar,
bjos!

Mas antes dele Leonardo da Vinci, entre a ciência e a arte, entre a anatomia e a pintura, dizia que a natureza era a maior das mestras, aquela que nos ensinaria tudo desde que soubéssemos olhar para ela. O aprendizado do olhar é uma forma de desenvolvimento da sensibilidade, mais do que uma mera técnica.

Obs:
foi enviado pela Edith para a desCompanhia

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Olá des.

Olhem só como isso tem a ver com o nosso jogo.



"Não interessa por onde você começa. Qualquer coisa pode ser um ponto de partida no teatro - um gesto, uma idéia, uma música, uma linha de diálogo.

O que nos interessa é o passo seguinte: como encontrar a força de oposição, o conflito, a tensão.

Se alguém está sentado numa cadeira, a cena, o ato, a peça será sobre como tirá-lo da cadeira. Que força, que persuasão, que súplicas, que seduções, que subornos serão fortes o suficiente para fazer aquela pessoa sair daquela cadeira?

Uma vez que a força de oposição esteja estabelecida, o teatro começa. A platéia quer saber o que vai acontecer e por que. A questão 'o que vai acontecer?' irá envolvê-los enquanto a performance estiver em andamento. A questão 'por que aconteceu?' irá envolvê-los bem depois."

Stephen Jeffreys (dramaturgo inglês)
(da apostila "The Creative Process" do grupo inglês Complicite - www.complicite.org)




Trata-se dos objetivos e estratégias que a gente tanto fala.
beijos
Cintia Napoli

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Chá.


alguns achados da minha pesquisa sobre o CHÁ.
é de um livro chamado "Mitos e Lendas do Japão" F.HADLAND DAVIS seleção e Tradução CECÍLIA CASAS.

lá vai...
" oportunidade de usufruir de uma meditação tranquila..."

O chá na China
"Era considerada uma excelente loção para fortalecer os olhos e sobretudo tinha o poder de acabar com o cansaço, fortificar a vontade e alegrar a alma."

Luwuh e o "chaking"
" como profunda percepção poética que a cerimônia do chá contribuía para a harmonia e a ordem na vida diária."

A cerimônia japonesa do chá.
" o hospedeiro entrava e ouvia-se a água ferver na chaleira com um som musical, provocado por alguns pedaços de ferro nela contidos. Mesmo a fervura da água na chaleira estava associada a ideias poéticas, pois pretendia-se que o canto da água e do metal sugeria "o eco de uma catarata envolta em nuvens, de ondas quebrando nos rochedos, do ímpeto de uma tormenta sobre uma floresta de bambu ou do murmúrio dos ramos dos pinheiros numa colina distante". Havia um senso de harmonia no salão de chá. A luz que o iluminava era suave como a luz do entardecer..."

é isso ai minha gente, vamos que vamos na pesquisa.... bjs


terça-feira, 3 de agosto de 2010

O outro…

"O outro é você mesmo em um mundo diferente. Olhe-o com apreciação profunda"  (Lama Padma Samten)