Espaço de discussão e reflexão sobre a experiência do olhar e suas reverberações no corpo na construção/remontagem do espetáculo de dança contemporânea "feche os olhos para olhar" da desCompanhia de dança.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mural de recados

Depois de 1 mês em cartaz, termina a temporada do Feche os olhos para Olhar no Teatro Cleon Jacques. Muito obrigado a todos que ajudaram direta e indiretamente para que isso fosse possível. Abaixo deixaremos alguns dos depoimentos e impressões que recebemos sobre o espetáculo. Muito obrigado pelo carinho e atenção.      
                           desCompanhia de dança.

Alessandra Lange disse… fechei os olhos

queridos integrantes da descompanhia....gostaria de agradecer o espetáculo de sábado que tanto me emocionou....
Ju...continuo sendo sua fã
Peter...cada vez gosto mais de vc (dançando e rindo!)
Yuki...vc me emociona com sua sinceridade....é lindo conhecer alguém assim... pode ter certeza que não só eu....mas a dança agradece!!!!
Cintia....queria te dar um abraço pelo lindo trabalho e pelo tanto que te admiro!!!!
parabéns...curitiba fica mais rica e mais feliz!!! rsrsrsrsrsrs
beijo grande.
alessandra lange.   22 de outubro de 2010

Cíntia Ribas disse…

oi queridos todos!
o trabalho de vcs é contagiante, forte e bem vivido.
eu é que agradeço!
muita luz
Cíntia Ribas. 17 de novembro de 2010

Fabiana Baptistello disse...

Yuki, parabens e mutio obrigado pelo lindo espetaculo, é emocionante!!!! Um show mesmo!!! amei!!! Quem ainda não foi corra, pois é só até o proximo fim de semana !!!! bjus!!!!!
Att, Fabiana Baptistello.   13 de Novembro de 2010

Ana Carla Puerari disse...

Só digo UMA coisa: quem não foi PERDEU!! o negócio é um ESPETÁCULO meeeesmo! Nesse findi e no próximo são os últimos dias! Corram! ;D
Ana Carla Puerari   11 de novembro de 2010

Rosa Lantmann disse...

SHOW DE BOLA!!!  Quem não foi perdeu, MESMO! Gente é algo inexplicável, só indo para SENTIR! É muito show . Yuki, piá, o que é tudo aquilo!? Você está de parabéns, que delícia de ESPETACULO!!! Beijocas a todos!
Rosa Lantmann    11 de novembro de 2010

Bety Damballah disse...

Ontem estive lá ... Com relação a dança contemporânea, AINDA NÃO SEI se amo ou se odeio (rs rs rs ) ... fiz 3 oficinas ... como saber se gosta de algo se não conhece?? E a dança contemporânea é tão distante do meu mundinho dançante ....
No bate papo ontem alguem da Cia falou: "como a minha dança cai no fundo da sua alma?" .... Fantástico esse questionamento ... e respondo agora:
Me caiu muito bem ... gostei muito ... viajei olhando, observando, escutando e até comparando ... (eu faria algo igual ao que o "japa" fez??? Ainda não!!! Ainda não sou liberta.
Ainda não sou liberta, já tinha sentido isso na ultima oficina com a Wosniak, assim admiro e até idolatro essa liberdade que vcs tem e mostram no palco ... vcs vão e vem sem pedir licença e mesmo assim não são invasivos ... como pode??
AMEIIIII!! O espetáculo está lindo ...
Lilililililiiiiiiiii ...  16 de outubro de 2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sujeito da experiência - Jorge Larrosa Bondía

des, segue um trecho do artigo “Notas sobre a experiência e o saber de experiência” do Jorge Larrosa Bondía. Para mim ele possui relação com a cena da quebradeira do nosso espetáculo. O olhar é permitir-se às novas experiências, para isso acredito também que este sujeito é tombado e caído. Advêm novamente aquela frase do Nazareno na minha mente: Morro todos os dias e por isso que estou vivo.
Bjss e t+. Yiuki


[...] fazer uma experiência com algo significa que algo nos acontece, nos alcança; que se apodera de nós, que nos tomba e nos transforma. Quando falamos em “fazer” uma experiência, isso não significa precisamente que nós a façamos acontecer, “fazer” significa aqui: sofrer, padecer, tomar o que nos alcança receptivamente, aceitar, à medida que nos submetemos a algo. Fazer uma experiência quer dizer, portanto, deixar-nos abordar em nós próprios pelo que nos interpela, entrando e submetendo-nos a isso. Podemos ser assim transformados por tais experiências, de um dia para o outro ou no transcurso do tempo.  (Heidegger)


O sujeito da experiência, se repassarmos pelos verbos que Heidegger usa neste parágrafo, é um sujeito alcançado, tombado, derrubado. Não um sujeito que permanece sempre em pé, ereto, erguido e seguro de si mesmo; não um sujeito que alcança aquilo que se propõe ou que se apodera daquilo que quer; não um sujeito definido por seus sucessos ou por seus poderes, mas um sujeito que perde seus poderes precisamente porque aquilo de que faz experiência dele se apodera. Em contrapartida, o sujeito da experiência é também um sujeito sofredor, padecente, receptivo, aceitante, interpelado, submetido. Seu contrário, o sujeito incapaz de experiência, seria um sujeito firme, forte, impávido, inatingível, erguido, anestesiado, apático, autodeterminado, definido por seu saber, por seu poder e por sua vontade.  Jorge Larrosa Bondía

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Solilóquio

Hoje eu me desfaço de idéias arraigadas.
Também rejeito idéias na bandeja.
Não quero me perder em meio às letras
E nem tampouco nos livros me achar.
Hoje eu quero intuir e não pensar.
Hoje eu quero ter a mente terna e calma.
Vou abrir as janelas da minh'alma
E simplesmente acolher
O sopro que nela entrar.
Sonia Lodiferle

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dissolvendo a superfície do corpo.

Des, segue as anotações do livro O Dragão Pousou no Espaço do Lula Wanderley da Editora Rocco que a Cíntia Ribas me passou e que relacionou com o nosso espetáculo Feche os olhos para Olhar.
Palavras chaves: Corpo-imagem, toque-corpo, linguagem visual tátil, superfície é a parte externa de um corpo, matemática topológica de o “n” dimensões.
Corpo: É também a vivência de como o habitamos; como expressamos esse habitar sobre a forma de superfície: a imagem do corpo.
Objeto Relacional: a comunicaoção com o corpo não é feita pela delineação sensorial da forma, mas por algo vago vivido pelo corpo que dissolve a noção de superfície, e faz com que o objeto encontre significado em um “dentro imaginário do corpo”. Quebra-se ai a fronteira imaginária entre corpo e o objeto.
Palavragesto: As palavras não tem dono. [cidade: origem e destino] [geografia do corpo coletivo]
Cintia Ribas, muito obrigado pelo carinho.