Com os nossos últimos estudos teóricos e práticos ficou claro em mim que presença cênica se relaciona com a atualização dos nossos sentidos dentro da própria ação.
A cada instante, a todo lugar, em todo movimento existem infinitos universos a serem explorados. Nada é pouco na vida. Não existe monotonia, isso é coisa da nossa cabeça. Então em cada trajeto repetido há sempre algo novo a se experimentar. Se não propusermos a fazer isso a nossa energia se fecha num universo mental com movimentos representativos e mecânicos. A integração do corpo, mente e emoção no ato cênico começa a desvanecer. Quando isso acontece a presença cênica perde a força, pois nossas energias não foram canalizadas coerentemente: A mente representa, o corpo não acompanha e a emoção ficou lá atrás. Assim deixamos de ser autêntico em cena.
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