Espaço de discussão e reflexão sobre a experiência do olhar e suas reverberações no corpo na construção/remontagem do espetáculo de dança contemporânea "feche os olhos para olhar" da desCompanhia de dança.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Olá des.

Olhem só como isso tem a ver com o nosso jogo.



"Não interessa por onde você começa. Qualquer coisa pode ser um ponto de partida no teatro - um gesto, uma idéia, uma música, uma linha de diálogo.

O que nos interessa é o passo seguinte: como encontrar a força de oposição, o conflito, a tensão.

Se alguém está sentado numa cadeira, a cena, o ato, a peça será sobre como tirá-lo da cadeira. Que força, que persuasão, que súplicas, que seduções, que subornos serão fortes o suficiente para fazer aquela pessoa sair daquela cadeira?

Uma vez que a força de oposição esteja estabelecida, o teatro começa. A platéia quer saber o que vai acontecer e por que. A questão 'o que vai acontecer?' irá envolvê-los enquanto a performance estiver em andamento. A questão 'por que aconteceu?' irá envolvê-los bem depois."

Stephen Jeffreys (dramaturgo inglês)
(da apostila "The Creative Process" do grupo inglês Complicite - www.complicite.org)




Trata-se dos objetivos e estratégias que a gente tanto fala.
beijos
Cintia Napoli

Um comentário:

  1. Nossa,verdade, parece muito com o que estamos pequisando ;) Muito legal o texto. Adorei e me dá mais incentivo naquilo que estamos fazendo. Abraços e t+

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